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Di Helena: Família, Natureza e Alimentos Saudáveis!
Mesmo morando numa chácara, o casal Rubens e Andrea Rocha Pires mantinha um estilo de vida urbano. Ambos atuavam na iniciativa privada e se deslocavam todos os dias para trabalhar na cidade. Em 2010, nasce Helena, a primeira filha, e com ela chegam também reflexões sobre escolhas e prioridades. E uma pergunta da pequena, aos cinco anos, mexe profundamente com Rubens: "pai, por que não produzimos moranguinhos aqui em casa?"
Rubens e Andrea resolveram então iniciar o plantio de 50 pés de morango. E assim Helena pode comer frutas colhidas na horta da família. Não demorou e a produção de morangos cresceu, gerando um excedente que passou a ser matéria-prima para a fabricação de geleias artesanais. A plantação se ampliou, com amora, maracujá, limão, laranja, framboesa e pepino. Pela primeira vez, o sítio passou a gerar uma nova fonte de renda para o casal, que decidiu expandir a atividade.
Localizada em Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba, a propriedade pertence à família há 50 anos, sendo uma área de preservação ambiental (APA) que compõe a Grande Reserva da Mata Atlântica, que abriga o maior trecho contínuo de conservação deste bioma no país. Em respeito à biodiversidade local, a escolha de Rubens e Andrea foi adotar a agroecologia e investir na produção de frutas, verduras e legumes orgânicos. Nascia a Di Helena Alimentos.
A experiência de Rubens, engenheiro mecânico com longa experiência na indústria de alimentos, foi importante na implantação de um projeto sob medida para a agroindústria da família, que hoje processa mais de 20 produtos orgânicos. Além da produção da própria chácara, o casal adquire frutas e legumes de agricultores orgânicos da região. "Nos aproximamos de outras famílias que também atuam na agroecologia. Acreditamos que somente a prosperidade das pessoas vai manter a natureza preservada, a partir de práticas agroecológicas sustentáveis e que respeitem a biodiversidade", explica.
Andrea, administradora de empresas, passou a cuidar da gestão do negócio e comercialização dos produtos, mas também foi em busca de conhecimento, aprendendo receitas e técnicas de preparos artesanais. Rubens montou um sistema automatizado de irrigação dos cultivos de frutas, utilizando a água mineral da propriedade. Ele também tornou a propriedade autossustentável em energia, construindo um sistema fotovoltaico para a produção de eletricidade.
A colheita é sempre realizada no fim da tarde e início da noite, embalada por uma trilha sonora. "Percebi que as frutas apreciam música. Ligamos o rádio durante o trabalho", diz. Quanto às preferências musicais dos morangos, amoras e colegas, Rubens ri e afirma que são "ecléticas" e gostam de vários estilos musicais.
A partir de um acordo com o IDR-PR, a Di Helena passou a utilizar o leite orgânico produzido na fazenda agroecológica do instituto, em Pinhais (PR). É a matéria-prima para a preparação do Doce de Leite Orgânico Di Helena, que recebeu em abril de 2024 a certificação do Selo Arte. A agroindústria artesanal produz ainda geleias, conservas, molhos e extratos de tomate orgânicos e artesanais. "Produzir com arte é quebrar paradigmas e oferecer ao consumidor o que há de melhor", avalia Rubens. "A Di Helena é uma celebração de respeito à terra e reflete um amor profundo pela família e a natureza."
Dez anos após a pergunta que mudou a história da família, o casal está feliz e vê com alegria Helena e Heitor crescerem tendo uma vida integrada ao meio ambiente, com acesso a uma alimentação saudável e deliciosa. "Somos parte da natureza e não podemos nos afastar e nos desconectar dela", concluem.