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Vinícola Moleta: qualidade em vinhos coloniais
Os primeiros integrantes da família Moleta a imigrarem para o Brasil já conheciam o ofício da produção artesanal de vinhos. Na nova terra, tiveram que adaptar seus conhecimentos aos tipos de uva que melhor se desenvolviam no solo e clima local. Comum nas colônias italianas, em especial nos estados do Sul, o vinho colonial passou também a ser produzido pelos Moleta. Geração após geração, se tornou um legado familiar. “Meu pai aprendeu a fazer vinho com o tio, irmão de meu nonno. Fazia para o gasto, porque gostava de cuidar dos parreirais. Era uma quantidade pequena, para dividir com os parentes, vizinhos, amigos e visitas”, explica Claudinei Moleta. “Sempre que fazia, logo acabava. Nós trabalhávamos no cultivo do fumo, a principal atividade da propriedade na época. À noite e fins de semana passamos a nos dedicar também à produção de vinho”, lembra.
Foi o pai de Claudinei, Felix Moleta, que iniciou a expansão do parreiral da família, no final da década de 1990, há cerca de 25 anos. Os vinhedos foram ganhando espaço e a plantação de tabaco foi sendo gradativamente reduzida. “Há 12 anos, paramos totalmente com os plantios de fumo. Percebemos que podia ser mais rentável trocar de atividade e decidimos focar na vitivinicultura”, conta Claudinei.
Na propriedade dos Moleta, no interior do município de Guamiranga, no Centro-Sul do Paraná, os vinhedos ocupam cerca de 3 hectares, com plantios de uvas bordô, niágara branca e rosada. “Produzimos em torno de 15 mil litros de vinho ao ano, tintos e brancos, secos e suaves”, explica.
Para fazer a transição de atividades, os Moleta estudaram a legislação e se adequaram às normas de boas práticas para a produção de vinhos. “Consultamos o Ministério da Agricultura para saber o que necessitávamos fazer e buscamos financiamento para deixar tudo corretamente preparado e assim obter o registro da vinícola. Tivemos sucesso nesse esforço e logo iniciamos a comercialização.”
Segundo Claudinei, um enólogo contratado supervisiona a produção dos vinhos. Cursos de atualização e aprimoramento passaram a fazer parte da rotina da família. “Não podemos nos acomodar nunca. Além de meu pai e minha mãe, Felix e Bernadete, também se dedicam ao trabalho minha esposa, Rozilei, e nosso filho, Rafael.”
Moleta explica que a vinícola utiliza somente uvas colhidas nos vinhedos da propriedade. Quando perguntado sobre o que considera produzir com Arte, ele responde com firmeza. “É trabalhar com amor, com dedicação, não colocando corante, aromatizante ou conservante. Arte na agricultura para mim é fazer algo puro, destinado ao meu consumo e de minha família, repassando esse mesmo produto para a venda aos clientes”, enfatiza. “Tudo é feito com carinho e o máximo de cuidado, com análises constantes e acompanhamento técnico especializado”, conclui.
A vinícola Moleta está localizada próxima a cachoeiras que fazem parte do circuito ecoturístico da região de Prudentópolis. A propriedade conta com uma estrutura para receber visitantes, que podem, mediante agendamento antecipado, saborear um almoço ou um café colonial. Há também uma loja que comercializa os vinhos e sucos produzidos pela família.
Toda a tradição e qualidade da Vinícola Moleta pode ser entregue na sua casa, por meio do artedocampo.com.br